sexta-feira, 23 de março de 2012

Please, don´t go away




Confesso que estas longas viagens que faço sozinha, 6 vezes por semana, ora de Braga para o Porto, ora de Braga para Viana, e os vice-versas, deixam-me deveras pensativa, principalmente quando vou a conduzir [porque não posso ler um livro para me distrair]... O que é um perigo, pois vou tão concentrada nos meus pensamentos e reflexões que, quando chego ao destino, muitas vezes, não faço a menor ideia do caminho que percorri!

A minha mente vagueia (sem o meu consentimento) entre o passado, presente e futuro, as vezes chego a pensar que penso de mais, preocupo-me de mais, sonho de mais, idealizo de mais... enfim... tudo mais da conta! 

Alguém me disse um dia que gostava de fazer grandes viagens sozinho porque era das poucas oportunidades que tinha para pensar na vida tal como ela era e assim limar arestas do que estava "quase bem" ou melhorar alterando o que estava mal! Mas, e se o que estiver mal não depender de nós para ser mudado, o que fazemos?

Às vezes sinto-me bem, outras vezes nem por isso, e quando me sinto "nem por isso", porque também tenho dias menos bons (como toda a gente), parece que estou de "mãos atadas" e pequenos "sismos" ocorrem do lado esquerdo do meu peito!

Hoje é um daqueles dias que espero por melhores dias, e como amanhã é outro dia...

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